Com a evolução da tecnologia na odontologia, surgiram novos processos para execução de próteses com previsibilidade e padronização. Hoje vamos explorar o processo de criação de um modelo prototipado.
O processo começa dentro do consultório odontológico, onde o dentista digitaliza a arcada do paciente com o Scanner Intraoral para a realização do modelo. Ele gera um arquivo STL e encaminha ao laboratório.
A partir do momento que esse arquivo é recebido, o setor de fluxo digital dá partida no processo de criação do modelo. E é a partir daí que a mágica acontece!
Após a confecção do modelo em software de desenho, partimos para a impressão 3D.
Nessa fase o arquivo passará por um Slicer 3d, que se trata de um software no qual os dados desse arquivo serão fatiados em várias camadas super finas tornando-se executável para a impressora 3D.
Esse modelo montado digitalmente é colocado em um pen drive e inserido na impressora 3D. Cada tipo de impressão possui uma configuração diferente e ela é importante para que o modelo não saia dos seus padrões preestabelecidos.
Entretanto, depois de impresso, ele ainda não se encontra preparado para ser trabalhado e ainda precisa ser finalizado. O método designado refere-se a Pós Cura:
O modelo impresso passa por uma máquina intitulada wash & cure na qual será feita a lavagem com álcool isopropílico para retirar os resquícios de resina e, em seguida, a fotopolimerização, no qual o aparelho transmite uma luz UV para ativar uma substância denominada canforoquinona, resultando no endurecimento dos tecidos da resina.
Finalizado o processo de pós cura, o modelo é encaminhado ao setor responsável para a realização do trabalho.